terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os heróis do nosso tempo (Parte 1)

                Querem saber quem protege o mundo de tudo e de todos, querem saber quem são os protagonistas das mais variadas cenas de maluquice e comédia, que apesar das suas estranhas maneiras, salvam o mundo?
                Pois, são eles. São o nosso quinteto. Como em todos os grupos há diferenças, um mais inteligente, outro mais forte… O nosso grupo não escapa à regra.
                Leonelius, o mestre, caracterizado pela sua astúcia e inteligência acima da média. Os seus poderes baseiam-se na telepatia, na previsão do futuro e em mover objectos com a mente, telecinese. É um jovem talentoso, que apesar de ser bastante bom no que faz, não gosta de se exibir. È o mais realista do grupo, mesmo sendo um eterno sonhador, é o único capaz de ver realmente a gravidade dos problemas. O seu único defeito é ser muito distraído.
                Magali, a louca, contrariamente a Leonelius, ela não pára para pensar, age sempre de cabeça quente e não se importa dos estragos que faz. È a que mais bagunça, ou seja, a que mais asneira faz. Uma jovem carismática e bastante social. Os seus poderes são a rapidez e o seu murro é bastante forte, é capaz de fazer um escudo com um simples movimento de mão.
                Pati, a pacífica, com a sua incrível elegância e a bondade que traz sempre consigo. È a sonhadora, a brincalhona, a querida... Tenta sempre manter as boas impressões. O seu poder é a energia, controla todos os tipos, no entanto, é o único que precisa de muito tempo até estar completo, é o único que está sempre a crescer. É uma bela jovem, com uma personalidade maravilhosa. É perfeita para ajudar, no entanto o seu problema é que também é bastante distraída e muito aluada.
                Ne, o charmoso, carregado de charme, ele é o que gosta de se ilugiar, acha sempre que é o perfeito e que é capaz de lidar com todas as situações sozinho. Mas, lá no fundo ele sabe que precisa dos outros. Ele é o homem do tempo, não do tempo cronológico, mas sim do tempo meteorológico. Ele é e controla os fenómenos meteorológicos, como o sol, a chuva, a neve… O seu poder tem origem na sua personalidade incerta, por vezes quente outras fria. Sabe como chamar as atenções.
                Cat, a miragem. Pois, todos pensam que é uma ilusão, uma simples partida de uma mente perturbada, mas, não. Por trás desse mundo de ilusões e imagens falsas está uma pessoa. Cat. É a detentora do poder da miragem, da ilusão e da fantasia. È capaz de criar um mundo só seu, dentro do qual só ela manda. Pode criar imagens falsas na mente e no olho das pessoas. È uma rapariga poderosa, corajosa, uma autêntica fantasia. Mas, é uma rapariga bastante ligada aos prazeres materiais.
                Parecem perfeitos, não é? Mas, o que aqui está não é nada mais do que as suas caracterizações, ocultando as situações mais estranhas, mais loucas e sem dúvida mais cómicas em que eles estão presentes.
(...)

Joana Azevedo

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Os Deuses do Olimpo

No cimo de uma montanha, nos confins do céu, erguia-se o mais poderoso, o mais altivo, o mais astuto e sábio dos Deuses. No cimo daquela montanha ele vigiava o mundo, ele olhava para cada canto da sua criação, para cada árvore, para cada ser… Orgulhoso e arrebatadoramente alegre, ele trauteava uma canção, um hino de vitória, um hino de encorajamento. Quanto mais ele o ouvia, mais queria criar, mais vontade tinha de erguer um raio profundo e cobrir todo o céu com o seu manto de luz. Mas, aquela obra, aquele mundo não era seu, não tinha sido ele a conceder a vida, a beleza, mas sim a sua mãe, mãe de todos, mãe do mundo. No entanto, ele ajudara, ele usara cada réstia da sua força para que este fosse um paraíso, um mundo parecido com o seu, no entanto os seus habitantes não albergavam dons, nem os poderes especiais concedido a cada Deus. Como a maioria dos Deuses tinha uma natureza gentil, concederam uma dádiva ao mundo: a beleza, a inteligência, a fertilidade, a água… E todos as qualidades boas, mas as más foram libertadas um dia, por alguém, caracterizado hoje pela sua infinita curiosidade, a mulher, uma mulher. Pandora.
Este Deus, o mais soberano dos Deuses, era por todos temido. Como símbolo do seu poder ele suportava um ceptro e acolhia uma águia, sua fiel companheira. Tinha muitos filhos, espalhados pelo  mundo, por todo o Olimpo, nem todos de sua mulher Hera.
Zeus era o seu nome, ele mandava em tudo, em todos. Mas, despontou no seu mundo, um dia, o que viria a ser uma terrível ameaça. Alguém que se fizera passar por seu amigo, por alguém disposto a sacrificar-se por aquele mundo, só para ver aquele lugar feliz. Mas, no fundo este terrível ser não era mais que um monstro, uma criatura criada num mundo que não existe, nascida da escuridão, da maldade.
Zeus confiara nele e, acreditando nas suas boas intenções, deu-lhe abrigo e hospedou-o no monte Olimpo, sem saber de nada, da sua face oculta, das suas maléficas ideias.
Esta criatura ocupara um bom lugar entre os Deuses, lá poderia aceder a tudo, e roubar a chave da vida e do mundo ao único merecedor da sua posse, Zeus.
Aquela malévola criatura, a todos convencera excepto a Atena, filha de Zeus e Deusa da sabedoria, e a Hades, seu irmão e Deus do submundo. A desconfiança e dúvida destes, que acertadamente pensavam no verdadeiro intuito daquela coisa (coisa, não se pode considerar mais do que apenas uma coisa, alguém que trai e manipula não é digno de ter um nome), era a maior esperança daquele povo, que ingenuamente acreditavam nas suas mentiras.
O reinado de terror daquela cruel criatura iniciou quando esta começou, ocultamente a provocar os Deuses, gerando brigas entre eles, que levavam a confrontos aterrorizadoramente violentos, que paravam apenas por intervenção de Zeus. O seu verdadeiro objectivo era transformar, aquele que era um local de harmonia e estabilidade, num local onde apenas as trevas e o caos tinham lugar, onde apenas as trevas e o caos mandavam, transformando assim todas as pessoas em monstros, em criaturas como ele, que massacrassem os Deuses e que os aterrorizassem para toda a eternidade.
Algumas Dríades (ninfas do bosques e das árvores) e Náiades (ninfas das nascentes e rios) começaram a desaparecer, assim como algumas Musas, deixando vários lugares mergulhados numa tristeza absoluta.
Zeus e os outros Deuses assistiam tudo lá de cima, da sua montanha, perguntando-se o que se estaria a passar, porque aquele lugar, anteriormente parecido com o paraíso se estaria a tornar, agora num autêntico Inferno. Os Deuses de tudo tentavam para melhorar o panorama. Afrodite tentava a todo o custo dar beleza àquele lugar, assim como Posídon fazia crescer de simples pedras fontes maravilhosas, mas que passados alguns dias secavam, Dionísio, um Deus de excessos e irracionalidades, levantava aos céus centenas de videiras, que para o espanto de todos não davam uvas. Hélio, Deus do sol, tornava cada dia o sol mais brilhante, mas, no dia seguinte, o brilho desaparecia.
A desconfiança de Atena e Hades tornava-se cada vez maior. Todas estas tragédias começaram a acontecer desde que a implacável criatura chegou, e Atena não achou ter sido uma mera coincidência. Juntamente com Hades falaram com Zeus, passaram por todo o palácio envolvidos no manto da invisibilidade de Hades. Toda a cautela era pouca, aquele monstro estava em cada canto do Olimpo, esperando a mínima gota de desconfiança. Então vendo a oportunidade perfeita para denunciar o monstro, falaram com Zeus. Zeus era teimoso e, não querendo contradizer-se, disse-lhes não acreditar neles, mas dentro dele, Zeus sabia o que tinha a fazer, sabia que tinha de o vigiar, mas o seu orgulho era forte demais. Confiou a sagrada missão de espionagem ao seu leal filho e mensageiro, Hermes. Este Deus era muito astuto e a sua lealdade era total.
Durante vários dias a terrível criatura foi vigiada, Hermes seguia-a para todo o lado, aterrorizando-se cada vez mais com cada um dos seus feitos. Chegara a altura de dizer aos Deuses quem era verdadeiramente aquele ser, quais eram os seus planos, esquemas e o que ele realmente queria. Zeus engoliu o seu orgulho e ouviu o que o seu filho lhes tinha para contar.
Atena e Hades estavam orgulhosos, a sua desconfiança e receio eram reais e foi graças a eles, graças aos seus terríveis problemas de confiança que os Deuses souberam a verdade sobre o demónio.
No entanto, não bastava saber a verdade sobre aquela “coisa”, precisavam derrotá-la, destruí-la, aniquilá-la…
Apolo, Deus da adivinhação e das artes, reuniu as Musas protectoras das artes que não tinham desaparecido. Artemísia, sua irmã e Deusa da caça, reuniu os animais e preparou cuidadosamente as melhores setas. Posídon juntou todos os seres marinhos e preparou o seu tridente, com o intuito de que à menor ordem o fizesse funcionar. Hades agrupou os habitantes do submundo e Zeus juntamente com os restantes Deuses e aliados preparavam as suas armas. Iriam atacá-la ao mesmo tempo, todos juntos, e enviá-la para o submundo, onde estaria à sua espera Hades e os restantes habitantes prontos para a prender. Uma vez no submundo nunca mais de lá poderá sair.
Zeus deu a ordem, e como estava combinado, todos atacaram, todos ao mesmo tempo, unidos pelo mundo, destruíram a criatura.
Então, os Deuses preveniram-se e aperfeiçoaram o mundo, dando ainda mais beleza, sabedoria, fertilidade, alegria e muitas outras qualidades…


Cataratas do Iguaçu no Brasil

Joana Azevedo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O meu exemplo...

Desde pequena que sei quem eu quero ser e como o quero ser. Desde pequena que eu olho para ti e te vejo como o meu exemplo. Quando saltava para o teu colo, quando me beijavas e chamavas por mim, eu pensava sempre “quero ser como tu”. Quando te chateava e te punha à prova, quando jurava nunca mais te falar, eu pensava “como é que ela consegue ser assim, perfeita”. Quando te tentava chamar a atenção, quando olhava fixamente para ti, eu sonhava ouvir-te dizer “és como eu…”. Quando partilhávamos os brinquedos e juntas construíamos um jogo, eu adora, porque tu reparavas em mim.
            Admirava-te e admiro-te, como uma fã, és como modelo e tento sempre compara-me a ti, para ver se alguma vez te vou conseguir alcançar, mas tu és melhor, sempre foste, és especial e estás sempre à frente de todos. Tudo o que eu fiz e tudo o que eu faço, é em ti que inspiro. Pode-se dizer, que foste tu que me criaste. Todo o meu ser tem um pouco de ti, toda eu sou um pouco de ti. És como o meu alter-ego.
            Tu sabes que eu te adoro. E, eu nunca perdi as esperanças de vir a ser como tu, nem que seja no último dia da minha vida.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Um sorriso muda tudo...


Sempre tive curiosidade de saber o que era realmente a amizade, será que eu já sabia, ou não?
            Como é bom olhar por cima do ombro e ver um sorriso, um olhar de amor e de conforto. Como é bom saber que está lá alguém, que tenho amigos, que tenho quem me ajude e me ampare.
            Agora posso dizer que sim, que tenho tudo isso, porque dentro de mim uma flor de amizade e de aconchego, cresce cada vez mais. A cada dia que passo com vocês a flor torna-se mais bela. É impossível chorar e sofrer quando temos o que eu tenho. Quando temos um grupo de pessoas que sonha connosco e fica feliz com o que conquistámos. Agora posso dizer que sei o que é ter amigos, o que é contar com alguém e não me desiludir.
            É realmente bom, ter o que eu tenho. Sorrir e ver o mundo como eu vejo, agora. Como eu agradeço ter-vos conhecido, como eu agradeço ter quem amar. Nunca me senti tão bem ao lado de alguém. Vocês são mesmo importantes. Um ano de conversa, trocas, entrega e sorrisos mudam um mundo, mudam uma vida. Por isso, eu peço a quem me ouve, a quem me vê, nunca me esqueçam, que eu nunca vos esquecerei.

Adoro-vos...

sábado, 11 de dezembro de 2010

A minha alma gémea

Não há quem não saiba quem é a minha alma gémea, quem me faz sorrir cada vez mais, quem eu não posso ver longe.
Não há quem não saiba o quanto eu gosto dela, o quanto nos divertimos juntas, o que nós passamos e o que sofremos em conjunto. Não há dia em que ela não apareça no meu pensamento, a sorrir e a fazer-me sorrir. Não há dia em que eu não me lembre de como ela é especial.
Não há quem não saiba o quanto precisamos uma da outra, o quanto ganhamos quando estamos juntas. Somos como um todo perfeito, um só.
Não há ninguém como ela, tão perfeito, tão puro, tão sincero…
Só ela é capaz de olhar para mim e ver o que sinto e do que preciso, só ela é capaz de me curar com um simples olhar.
Só ela repara em mim quando eu me escondo, quando eu me fecho nos meus pensamentos e me desligo do mundo.
Eu sei que ela também precisa de mim, por isso é que a nossa amizade é tão especial, porque o nosso coração está unido e as duas partilhamos os nossos sentimentos…

Sobre mim...

Eu? Sou simples... Adoro viver e sonhar, a minha imaginação é o meu maior trunfo.
Sei os meus objectivos e as minhas prioridades. Apoio-me na minha familia e nos meus amigos.
Adoro sorrir e não sei dizer não, gosto de sentir e de pensar. O meu mundo de conforto é o meu coração, que apenas eu compreendo e só eu o sei partilhar... Mas hé quem saiba lidar com ele.
Eu sou eu, e não sei como me descrever, sou especial. Porque todos somos especiais...